sexta-feira, 24 de junho de 2011

6º ano HISTÓRIA FUNDAMENTAL II

Sugestão de exercícios para estudar
By Danilo Tosi

1-No império inca,a produção agrícola era dificultada devido desníveis.O que eles faziam para não serem afetados pelos desníveis, não ocorrendo o risco de erosões?
Os incas ( agricultores) faziam terraços (degraus com muro de arrimo) nas montanhas, alterando o relevo e evitando a erosão do solo com as chuvas que arrastariam as plantações agrícolas

2-Quais os animais mais criados no império inca?
 Os animais mais criados eram alpacas e lhamas, usados como transporte a carne alimento e o couro para fazer roupas ou utiensílios.

3-Para conservar alimentos,o que eles faziam?
 Uma forma de conservar os alimentos era desidatrá-los. (frutas / carne)

4-O que são ayllus?
 Ayllus eram nícleos familiares de agricultores.

5-Como eles faziam um sistema de irrigação?
 O sistema de irrigação era por meio de canais que distribuiam as águas por entre a plantação nos terraços.

6-Os resultados de contas matemáticas eram registradas no quipu.O que era o quipu?
 O quipu  era composto por cordões ( coloridos) com nós em intervalos regulares que serviam para fazer a marcação ( impostos / nascimentos/ colheita)

7-Pedras ou troncos marcavam a rota de viajantes para que não se perdessem no caminho.Graças a essa rede de estradas,os incas organizaram um serviço de comunicação eficiente,como era esse serviço?
 O sistema de comunicação contava com o trabalho de jovens que ao receber uma mensagem a levavam ao ponto seguinte, dessa forma o trabalho era dividido e mais eficiente porque ficava rápido.

8-Cite uma cidade inca de construção impressionante.
 A cidade de Machu Pichu, a cidade perdida , tinha uma construção impressionante.

9-(questao tirada da apostila)Para a manutenção do poder do Sapa Inca,que papel faziam:

a)os sacerdotes
 cuidavam da fé / religião e todos obedeciam ao Sapa Inca como um filho do deus sol (INTI)
b)os camponeses
 de obedecer aos pedidos dos curacas para fazerem valer os pedidos do Inca ( filhos do SOL)

10-O que era a mita?
Mita era uma forma de trabalho temporário que agricultores( camponeses) e/ou pescador faziam a pedido dos curacas , para o Saa Inca ( em sinal da reciprocidade).

sexta-feira, 17 de junho de 2011

"A HISTÓRIA DAS COISAS"

Vídeo muito coerente, interessante e elucidativo.
Recomendo, são 21 minutos de informações, reflexão ( mais que obviedades)
Me foi sugerido por:
Guilherme Niciunovas

GABARITO ANGLO P4 M2 / P4 M1

M1
SISTEMA ANGLO DE ENSINO Tipo M-1 - 06/2011 G A B A R I T O 01. D 10. B 19. E 28. B 37. D 02. E 11. C 20. D 29. C 38. B 03. C 12. D 21. C 30. A 39. C 04. A 13. A 22. C 31. B 40. C 05. D 14. B 23. A 32. A 41. E 06. E 15. B 24. E 33. E 42. A 07. E 16. A 25. D 34. D 08. B 17. B 26. B 35. B 09. E 18. A 27. E 36. C



M2
SISTEMA ANGLO DE ENSINO Tipo M-2 - 06/2011 G A B A R I T O 01. B 10. E 19. E 28. D 37. A 02. A 11. D 20. E 29. B 38. C 03. B 12. E 21. A 30. A 39. C 04. E 13. E 22. B 31. D 40. D 05. A 14. C 23. C 32. C 41. A 06. D 15. A 24. D 33. B 42. E 07. C 16. A 25. A 34. D 08. D 17. B 26. D 35. C 09. E 18. C 27. C 36. D

 

terça-feira, 14 de junho de 2011

Ensaio sobre a cegueira, José de Saramago


Ensaio Sobre a Cegueira (Blindness)                                     
 by Adriano Senkevics on 16 / maio / 2010

Adaptação bastante fiel da obra-prima de José Saramago, o filme faz um bom trabalho, com uma ótima fotografia e edição, mas não chega a empolgar.
 
ዓ estreia muito aguardada da adaptação do best-seller do autor português José Saramago dividiu a crítica. Dirigido pelo brasileiro Fernando Meirelles, dentre os comentários sobre Ensaio Sobre a Cegueira (Blindness, Brasil/Japão/Canadá, 2008) também estavam inclusos os clichês de que “o livro é sempre melhor”. Sobre alguns aspectos desta obra, a frase até vale, mas é inegável que a adaptação para o cinema tem seus méritos. A história mostra uma epidemia inexplicável de cegueira atingindo, a princípio, a população de uma grande metrópole a partir de um homem oriental (Yusuke Iseya), e estimulando que o governo isole o grupo inicial dessas vítimas num hospício abandonado, mantendo-os em quarentena. Dentre eles, está o médico (Mark Ruffallo) que teve contato com o primeiro cego, uma prostituta (Alice Braga), um ladrão de carros (Don McKellar, também autor do roteiro) e outros personagens.

Curiosamente, a mulher do médico (Julianne Moore) é a única que não perde a visão e, justamente por isso, acaba servindo como um guia para os outros cegos, sendo a protagonista da história. Isolados, os cegos passam a comportar segundo seus instintos primários, gerando o caos, a desordem e a degradação. Para piorar, um deles (Gael García Bernal) banca o líder, fazendo com que a situação fique ainda pior. Muitas vezes Saramago recusou que sua obra-prima fosse adaptada para o cinema, talvez porque quisesse evitar o sensacionalismo que rodeia este tipo de filme, tendendo a tons apocalípticos. No caso de Meirelles, ele aceitou. Fez um bom negócio: Meirelles dirigiu uma adaptação bastante fiel à obra original, o que resultou num bom trabalho, porém, comportado demais. O elenco foi bem escalado, mas sua atuação foi apenas correta, não surpreende. O filme atropela um pouco o ritmo no primeiro ato, o que pode confundir quem não leu a obra original. Embora a história seja de natureza bastante envolvente, essa adaptação cumpre, mas não chega a empolgar.

Com exceção de algumas cenas muito boas: o estupro coletivo, seguido da morte de uma mulher, é certamente o ponto alto do filme; outra de destaque é o conflito que a personagem de Julianne Moore tem com outros cegos ao descobrir um porão cheio de comida em um supermercado. Dá vontade de pular na cena e ajudá-la.
.A obra de Saramago possui uma literatura muito forte, contundente. O filme é menos pesado, no sentido de deixar menos explícita toda a violência do livro. Mas, é claro, algumas coisas não precisam ser totalmente mostradas, além do mais, o impacto visual que elas teriam poderia roubar todo o sentido da cena, o que pode ter acontecido comAnticristo (2009), de Lars Von Trier.
Vale pontos a belíssima fotografia de César Charlone a qual, aliada à edição deDaniel Rezende, faz um trabalho excepcional. Os tons brancos, leitosos, desfocados, remetem ao estado das vítimas da cegueira que, diferentemente da cegueira tradicional em que se enxerga preto, vê-se tudo branco. A fita consegue até nos cegar com tanto branco que é lançado. A trilha sonora, assinada por Marco Antônio Guimarães, é adequada no sentido de ser minimalista e dar um tom de insanidade, mas não é muito agradável de ser ouvida.
Já presente no livro, a não identificação de tempo, espaço e sequer dos personagens, é mantida, dando uma ideia universal e atemporal ao sentido que a obra quer transmitir: a metáfora da cegueira da humanidade diante dos seus problemas. Na cegueira, todo mundo é igual, todos são selvagens (há quem criticou o filme por fazer apologia contra os cegos, o que é no mínimo uma ignorância). É uma crônica que dá subsídios para se refletir. A violência, decorrência natural do estado em que os personagens são submetidos, dá uma chacoalhada na plateia e chama a atenção para tudo isso. Pode não ser uma obra de destaque na cinematografia de Meirelles (não tente compará-la com Cidade de Deus), mas não deixa de ser instigante. Seja em papel, seja nas telonas, uma obra de Saramago é sempre matéria para discussões.
Direção: Fernando Meirelles                      País: Brasil/Japão/Canadá                         Ano: 2008
Elenco: Julianne Moore, Mark Ruffalo, Alice Braga, Danny Glover, Gael García Bernal, Yusuke Iseya, Yoshino Kimura, Mitchell Nye, Don McKellar, Sandra Oh                      
Produção: Andrea Barata Ribeiro, Niv Fichman, Sonoko Sakai
Roteiro: Don McKellar, baseado na obra de José Saramago         Fotografia: César Charlone                      
Trilha Sonora: Marco Antônio Guimarães
 
Contexto (início do filme):                       by Bel
         Um dia normal na cidade. Os carros parados numa esquinas esperam o sinal mudar. A luz verde acende-se, mas um dos carros não se move. Em meio às buzinas enfurecidas e à gente que bate nos vidros, percebe-se o movimento da boca do motorista, formando duas palavras: "Estou cego".

O homem dentro do carro esbraceja, grita, mas não consegue escapar da cegueira branca que inunda seus olhos. É uma cegueira diferente, luminosa, como se ele tivesse mergulhado de olhos abertos num "mar de leite". Apesar disso, seus olhos têm uma aparência normal.

As pessoas o ajudam a sair do carro e ele, entre lágrimas, implora que alguém o leve para casa. Um homem oferece-se para ir dirigindo seu carro. Como não havia local disponível para estacionar na rua da cada do cego, ele desceu do carro e ficou esperando o homem, que estacionou numa rua transversal. Subiram até o apartamento, que ficava no 3º andar. O homem quis aguardar até que a mulher do cego chegasse, mas este, com medo daquele estranho, preferiu recusar a oferta.

Quando a mulher chega e o marido lhe conta que está cego, ela custa a acreditar, depois desespera-se e liga para o primeiro oftalmologista que encontra na lista telefônica, marcando uma consulta urgente.

O cego aguarda em frente ao prédio enquanto sua mulher vai buscar o carro na rua em que ele disse estar estacionado, com sua própria chave, pois o homem que levou-o para casa não entregou-lhe a chave. Ela volta com um táxi, pois aquela "boa alma" roubou-lhes o carro.

Na sala de espera do consultório estavam um velho com uma venda preta, um rapazinho estrábico e sua mãe, uma rapariga de óculos escuros e mais duas pessoas. Passaram o cego na frente dos outros pacientes e, depois de examiná-lo minuciosamente por duas vezes, o médico conclui que não há nada de errado com seus olhos; estavam aparentemente perfeitos. Pediu alguns exames mais detalhados e, quando saíram, ficou pensativo, nunca vira coisa parecida em toda sua vida.

O sentimento de culpa foi tomando conta do ladrão do carro. Quando se ofereceu para ajudar o cego, ainda não tinha o roubo em mente; a idéia só lhe apareceu quando estava em direção à casa do cego. Sentia-se mal estando sentado no mesmo lugar onde um homem sadio acabara de cegar. Nervoso, o ladrão redobrou a atenção e começou a controlar o carro para que nunca tivesse que parar num sinal vermelho. Estava à beira de um ataque de nervos e o barracão para onde costumava levar os carros roubados ficava longe dali. Então, parou o carro, desceu para tomar um pouco de ar, andou um pouco e, de repente, cegou. Foi encontrado por um policial que o levou para casa, desta vez não por ter roubado, o policial não sabia disto, mas sim por não ser capaz de orientar-se sozinho.

O caso da rapariga dos óculos escuros era simples, apenas uma conjuntivite. Quando saiu do consultório, já à noite, chamou um táxi, passou na farmácia e comprou o colírio que o médico lhe receitara. A bela rapariga dos óculos escuros era uma prostituta e tinha um encontro marcado num hotel aquela noite. Depois do explosivo encontro amoroso, ainda via tudo branco, mas não era por causa do êxtase que sentia, ela também cegara. Nua e aos gritos, a rapariga foi vestida às pressas e colocada para fora do hotel. Um policial extremamente grosseiro levou-a para a casa dos pais num táxi.

Depois de atender todos os pacientes, o médico ligou para um amigo e falou sobre o caso. A princípio suspeitaram de uma agnosia ou amaurose, mesmo sabendo que ambas as doenças tratavam-se de cegueira negra, o oposto do que descrevia o cego. Resolveu marcar uma nova consulta para examinarem juntos, o paciente. Chegando em casa, o médico ficou até altas horas pesquisando sobre o assunto em seus livros. Quando resolveu guardá-los para ir se deitar, o médico cegou. Deitou-se devagar para que a mulher não notasse e passou a noite toda em claro, pensando que, como oftalmologista, deveria avisar as autoridades competentes sobre a "treva branca" altamente contagiosa que estava a se espalhar. Quando, na manhã seguinte, contou à sua mulher que estava cego, ela abraçou-o com força, apesar de ele ter tentado afastá-la por medo do contágio, preparou o café e ajudou-o a telefonar para as autoridades. Diante da grosseria com que fora tratado, resolveu avisar diretamente o diretor clínico de onde trabalhava e este se encarregaria de fazer os outros contatos. A essa altura, já tinham notícia da cegueira do rapazinho estrábico, da rapariga dos óculos escuros e do ladrão. O ministério pediu que ele arrumasse as malas, pois mandariam uma ambulância para buscá-lo, mas não avisaram para onde ele seria levado. Quando a ambulância chegou, a mulher ajudou o marido a acomodar-se, guardou as malas e sentou-se ao seu lado. O motorista da ambulância informou que só poderia levar o médico, mas a mulher disse que também teria que ser levada, pois acabara de cegar.........................  e  o filme  continua...
 












1º NA P3 GABARITO Simulado ANGLO

2º NA P3 GABARITO Simulado ANGLO

P3

EM 3ºNA. P2 Gabarito simulado ANGLO

SISTEMA ANGLO DE ENSINO Prova Geral — P-2 Tipo M-3 - 06/2011
G A B A R I T O
 RESOLUÇÕES E RESPOSTAS
QUESTÃO 1: Resposta A
A metáfora não é o mecanismo fundamental de composição do poema de Luís Fernando Veríssimo.
Observação: o poema se encontra em Poesia numa hora dessas?! Rio de Janeiro: Ed. Objetiva, 2002, p. 57.

QUESTÃO 2: Resposta B
Para a solução do problema da degradação dos rios em áreas urbanas poderiam ser tomadas as medidas III, pois a preservação
das matas nas margens dos rios que cortam as cidades evitariam ou pelo menos reduziriam o seu assoreamento e
permitiriam a manutenção da fl ora e da fauna que caracterizam a região, e IV, pois os investimentos em saneamento básico
e tratamento de esgoto permitem que se lance nos rios urbanos a água já limpa, evitando a poluição hídrica e a morte ou
redução da fauna.
As demais propostas estão erradas, pois:
I. construir as obras hidráulicas indicadas não favorecem a preservação do ambiente e do ecossistema hídrico urbano.
II. represar os rios não evita o assoreamento.
V. permitir a ocupação do solo ao longo das margens dos rios destrói a sua fl ora e fauna, além de facilitar o assoreamento
do rio e as enchentes nas marginais.
VI. incentivar a navegação em suas águas não contribui para o controle da degradação dos rios e pode até piorar a situação
se as embarcações lançarem dejetos nas suas águas.

QUESTÃO 3: Resposta A
A força de trabalho escrava era a motriz da economia colonial, porém não a única mão de obra atuante, que contava também
com semisservos, livres autônomos e assalariados. Fornecidos por mercadores metropolitanos e brasílicos, os escravos eram
mercadorias bastante caras, mas de oferta contínua. O emprego de escravos africanos no Brasil deu-se de forma crescente
até o século XIX.
QUESTÃO 4: Resposta E
As três doenças são causadas por bactérias. A peste bubônica afeta gânglios (nódulos) linfáticos e os pulmões; cólera é doença
intestinal e sífi lis é doença venérea, sexualmente transmissível.
QUESTÃO 5: Resposta B
Galileu Galilei foi um dos grandes nomes do Renascimento cultural na Itália. Seus estudos de astronomia confi rmaram as
teses heliocêntricas do polonês Nicolau Copérnico. Tais teses, no entanto, chocavam-se com o dogma do geocentrismo defendido
pela Igreja.
Julgado pela Inquisição, Galileu renunciou publicamente suas teses, para escapar da morte.
QUESTÃO 6: Resposta D
Em 100mL da solução com concentração de 2mg/mL, há 200mg de teofi lina.
Temos y = 200
5
= 40 e, como x + y = 100, segue x = 60.
QUESTÃO 7: Resposta E
De acordo com o gráfi co podemos observar:
1979 — 200UD
1993 (menor quantidade observada) — 80UD
Houve uma queda de 120UD, 1,2 ⋅ 10–3L nas CNTP.
Aplicando a equação de estado do gás ideal
PV = nRT
n = PV
RT
= 1 ⋅ 1,2 ⋅ 10–3
0,082 ⋅ 273
=∼ 5,4 ⋅ 10–5mol
QUESTÃO 8: Resposta D
A expressão “muitos cubanos não podem ler em lugar nenhum”, na segunda publicação do anúncio, adquiriu sentido diferente
do que tinha na primeira: se antes ela remetia ao problema da censura (que o Estadão também vem enfrentando, no
Brasil, uma vez que foi proibido pela Justiça de divulgar informações sobre negócios feitos pelo fi lho do ex-presidente Lula),
agora pode remeter ao fato de que, em Cuba, o acesso à internet ainda é bastante restrito, seja por falta de tecnologia, seja
por falta de recursos da população para gastar com isso.
Recentemente foi anunciado pelo governo da ilha que, entre outras medidas modernizantes, está em estudo a extensão de
um cabo submarino de fi bra óptica de mil quilômetros, com ajuda da Venezuela, para que o país fi que mais bem aparelhado
para entrar nas redes mundiais.
SISTEMA ANGLO DE ENSINO
– 2 –
QUESTÃO 9: Resposta C
Passar pela origem dos espaços ⇒ s = 0
Passar em um único instante ⇒ a solução da equação t2 – 6 ⋅ t + m = 0 deve ser única.
Para isso: Δ = 0
b2 – 4 ⋅ a ⋅ c = 0
36 – 4 ⋅ 1 ⋅ m = 0
m = 9
QUESTÃO 10: Resposta A
A geopolítica brasileira se diferencia da dos demais países do grupo BRICs entre outros aspectos por não dispor em seus
arsenais bélicos de armamento de destruição em massa, como artefatos nucleares.
QUESTÃO 11: Resposta D
A Floresta nacional é uma unidade de conservação com cobertura fl orestal nativa que tem como fi nalidade a de promover o
uso sustentável dos recursos fl orestais e a pesquisa científi ca em seus limites geográfi cos.
QUESTÃO 12: Resposta D
Na sociedade pós-industrial a relação profi ssional do emprego da mão de obra sofreu modifi cações estruturais, apresentando-
se mais fl exível em relação ao horário e local de trabalho. Por outro lado nessa sociedade verifi cam-se uma crescente
valorização da criatividade e do conhecimento como atributos de avaliação da mão de obra.
QUESTÃO 13: Resposta C
A diversidade cultural, social e econômica que está ocorrendo no mundo, ainda não foi sufi cientemente forte para eliminar
as restrições ao ingresso das mulheres no mercado de trabalho em pé de igualdade com o homem. Isso explica, inclusive,
porque as remunerações das mulheres que ocupam as mesmas funções dos homens, ainda hoje são mais baixas.
QUESTÃO 14: Resposta E
O mercado de consumo de lugares, por meio da exploração turística, provoca, muitas vezes, o deslocamento de uma área
para outra, de populações e atividades tradicionais, com o intuito de atender o aumento da demanda por bens (materiais e
imateriais) provocada pela chegada de turistas em determinado período de tempo em um dado local. A ocorrência desses
deslocamentos provoca impactos socioculturais.
QUESTÃO 15: Resposta D
O exercício da soberania sobre as 200 milhas marítimas (ZEE) é importante em nome da exploração dos recursos naturais,
tais como as riquezas da fauna marinha e, principalmente, o petróleo.
QUESTÃO 16: Resposta A
A queda da taxa de fecundidade da mulher brasileira, citada no texto, leva ao envelhecimento da população brasileira, o que
determinará importantes mudanças estratégicas dos investimentos do governo, com adoção de políticas públicas que atenda
os idosos mais numerosos e com fi nal prolongada.
As demais estão erradas, pois:
B) A taxa média de fecundidade está diminuindo e não aumentando.
C) A população menor de 20 anos (os jovens) está diminuindo e não se elevando de forma substancial.
D) O nível de fecundidade apresentou redução substancial, mas não foi como consequência do programa do governo brasileiro
de incentivo ao aborto, que não existe.
E) Se a taxa de fecundidade continuar a cair jamais o Brasil ultrapassará a população da China e da Índia.
QUESTÃO 17: Resposta C
Só está errado afi rmar que entre as décadas de 1950 e 1970 a população brasileira registrou uma taxa média de incremento
anual inferior a 2%, já que essa situação só ocorreu na década de 1980 em função da aceleração da urbanização e suas consequências
sociais e econômicas.
QUESTÃO 18: Resposta A
Situados no Oriente Médio e no norte da África, os países que compõem o chamado “Mundo Árabe” formam um conjunto
com várias características socioculturais semelhantes, dentre elas a religião islâmica. Mas há também grandes diferenças
políticas e religiosas que, por vezes, estimulam tensões e confl itos entre esses países. Vale destacar que algumas nações
adotam leis religiosas severas (Sharia), enquanto outros refutam semelhante rigor. No aspecto político, alguns países são
governados por dinastias familiares, enquanto outros se assentam em frágeis instituições democráticas. Vale lembrar ainda
a longa história de confl itos entre palestinos e israelenses.
PROVA GERAL — P-2
TIPO M-3 — 06/2011
– 3 –
QUESTÃO 19: Resposta C
No caso do México o maior confl ito interno recente foi com o EZLN (Exército Zapatista de Libertação Nacional), um grupo indígena
com sede em Chiapas, o estado mais pobre do país. Consideram-se parte do movimento de antiglobalização e tiveram
maior visibilidade a partir de 1994 com os protestos contra a formação do NAFTA. Na Colômbia há uma disputa pelo poder
que teve início nos anos de 1960, envolvendo rebeldes de esquerda e paramilitares de direita. As FARC (Forças Armadas Revolucionárias
da Colômbia) ocuparam parte do território e são acusadas de controlar o tráfi co de cocaína.
QUESTÃO 20: Resposta B
O suicídio de Vargas em 1954 detonou uma violenta reação popular e a retração dos movimentos golpistas em marcha para
eliminar o regime populista e sua política nacionalista. Jango Goulart era herdeiro direto das ideias de Getúlio e elegeu-se
vice-presidente com Jânio Quadros em 1961, vindo assumir o governo com a renúncia de Jânio.
QUESTÃO 21: Resposta C
A construção de Brasília, chamada por JK de metassíntese do seu plano desenvolvimentista de governo, compôs, junto ao
conjunto de obras que confi guraram o acelerado crescimento econômico, um dos fatores que facilitaram o encobrimento de
graves problemas, como a escalada infl acionária, o endividamento externo e a desnacionalização da economia. Tais aspectos
negativos prejudicaram setores do capital nacional e, sobretudo, as camadas populares, sobre as quais recaiu o ônus maior
do conhecido Plano de Metas dos anos JK.
QUESTÃO 22: Resposta A
A perspectiva desenvolvimentista do governo Juscelino Kubitschek (1956-1961) mostrou-se nitidamente na criação da Superintendência
de Desenvolvimento do Nordeste, a Sudene. Estruturada para incrementar obras de infraestrutura econômica
e impulsionar a instalação de novos polos industriais, a Sudene inspirou a criação posterior da Sudam (para a região amazônica),
da Sudeco (para o Centro-Oeste) e a Sudesul, também voltadas para os programas de desenvolvimento de regiões
carentes.
QUESTÃO 23: Resposta C
Em meio à conturbada situação política, que opunha golpistas e legalistas, possibilitando até uma guerra civil, o Congresso
propôs uma solução conciliatória: empossar Jõao Goulart com a adoção do sistema parlamentarista. Assim, em 2 de setembro
de 1961, aprovou-se um Ato Adicional à Constituição que estabelecia o parlamentarismo e marcava para 1965 um
plebiscito que defi niria o sistema.
QUESTÃO 24: Resposta A
A charge mostra João Goulart, o Jango, “assando” o sistema parlamentarista. Tal sistema fora instituído em 1961, após a
renúncia de Jânio Quadros, para frear a possibilidade real de um confl ito entre os opositores e os aliados do presidente. Com
o referendo realizado em janeiro de 1963, restabeleceu-se o presidencialismo.
QUESTÃO 25: Resposta C
O texto do enunciado é uma referência direta ao pacote de reformas que o governo João Goulart apresentou ao país em 1963.
Com o intuito de fortalecer o governo após a recente reinstalação do presidencialismo, Goulart pretendia reforçar as alianças
com partidos, sindicatos e outras organizações alinhadas com projetos reformistas e nacionalistas.
QUESTÃO 26: Resposta D
Durante o regime militar, foram usadas várias formas de propaganda política — entre elas, músicas (como a marchinha “Pra
frente, Brasil”) e slogans (como “Brasil: ame-o ou deixe-o” e “Este é um país que vai pra frente”). Também serviram como
meios para a propaganda eleitoral a televisão (por exemplo, o programa “Amaral Neto, o repórter”, da Globo) e o rádio
(criação do Projeto Minerva). Esse empenho propagandístico tinha como objetivo associar a integração nacional ao regime
ditatorial, no contexto do “milagre econômico”, passando ainda uma imagem de normalidade institucional. O mesmo objetivo
levou ao estabelecimento de uma forte censura aos meios de comunicação.
QUESTÃO 27: Resposta B
O ano de 1968 foi caracterizado pelo crescimento da oposição ao Regime Militar.
Um dos marcos dessa mobilização foi a “Passeata dos Cem Mil”, manifestação ocorrida sob a liderança estudantil e que contou
com a participação de diferentes setores da sociedade civil. A resposta do governo militar veio no fi nal do ano, quando,
em 13 de dezembro, foi decretado o AI-5, o ato mais repressivo do Estado autoritário.
QUESTÃO 28: Resposta E
Na relação econômica externa do Brasil nos tempos do regime militar, destaca-se a importação de petróleo em larga escala,
para garantir o pleno funcionamento dos setores industrial e de transportes.
SISTEMA ANGLO DE ENSINO
– 4 –
QUESTÃO 29: Resposta D
Com o golpe político-militar, defl agrado em março de 1964, a música popular brasileira passa a ser veículo de protesto com
suas letras metaforizadas. A letra da música “Opinião” denuncia claramente a situação social, sobretudo no Rio de Janeiro,
expressa nos versos “Se não tem água”, “Se não tem carne”, e a situação política do país, caracterizada pela repressão,
abordada nos versos “Podem me prender”, “Podem me bater”.
QUESTÃO 30: Resposta C
Chuva não poluída ⇒ pH = 6 ⇒ [H+] = 10–6mol/L
Chuva ácida ⇒ pH = 4 ⇒ [H+] = 10–4mol/L
[H+] na chuva ácida
[H+] na chuva não poluída
= 10–4
10–6 = 102 = 100
QUESTÃO 31: Resposta A
BaCO3 Ba2+(aq) + CO3
2–(aq)
x x x
Ks = [Ba2+][CO3
2–]
16 ⋅ 10–10 = (x) (x)
16 ⋅ 10–10 = x2
x = 4 ⋅ 10–5mol/L
QUESTÃO 32: Resposta A
O líquido A é mais volátil e terá menor temperatura de ebulição (normal). Suas moléculas possuem ligações intermoleculares
mais fracas e deve condensar a uma temperatura mais baixa em relação ao líquido B.
QUESTÃO 33: Resposta E
As soluções I e II (moleculares) possuem efeitos coligativos de igual valor.
A solução III (iônica) terá mais partículas dissolvidas (por litro) e efeito mais intenso em relação às demais:
• menor pressão de vapor (menor volatilidade)
• maior temperatura de ebulição
• menor temperatura de congelação
• maior pressão osmótica
QUESTÃO 34: Resposta E
–20
–40
–60
1mol (gasoso)
1mol (líquido)
1mol (sólido)
H(kJ)
sublimação
absorve
40kJ/mol
Logo, 2,0mol absorvem 80kJ.
QUESTÃO 35: Resposta A
I. saída de H2 = desidrogenação
II. saída de H2O = desidratação intramolecular
PROVA GERAL — P-2
TIPO M-3 — 06/2011
– 5 –
QUESTÃO 36: Resposta C
I. Falsa.
A temperatura ambiente ele é líquido.
II. Correta.
H2C ——
CH2 + Br2 ⎯→ H2C — CH2
Br

Br

III. Correta.
H2 + Br2 → 2HBr
QUESTÃO 37: Resposta E
H3C — CH — CH3 ⎯→ H3C — C — CH3
[O]
—— O

OH
propan-2-ol
(álcool 2ário)
propanona
(cetona)
QUESTÃO 38: Resposta C
I. Correta.
— CH2 — OH = álcool
II. Correta.
C C
C
C
H2
C C* C
H3C
H
CH3
CH2

———
— —C
CH3
CH2OH

——
H
—H
H
H
*
2C* quirais
III. Falsa.
álcool 1ário ⇒ aldeído ⇒ ácido
IV. Correta.
ácido + álcool éster + água
V. Falsa.
Corretas I, II e IV.
QUESTÃO 39: Resposta D
Em ambas as reações são produzidos sais e água.
QUESTÃO 40: Resposta C
A porcentagem (taxa) de grávidas entre as adolescentes norte-americanas é 40%.
Lê-se nas linhas 8 e 9 que “quatro entre 10 jovens americanas fi cam grávidas pelo menos uma vez antes de completarem 20
anos.”
Portanto, a taxa de gravidez entre as adolescentes norte-americanas é de 40%.
QUESTÃO 41: Resposta E
A maioria dos casos de gravidez entre adolescentes ocorre de maneira acidental (não intencional).
Lê-se em “… most of these pregnancies are unintended.” (l. 9-10)
QUESTÃO 42: Resposta C
O trecho diz “Filhos de mães adolescentes têm maior propensão (probabilidade) a cumprir pena de prisão”. A palavra likely
signifi ca provável, provavelmente e indica propensão, probabilidade.
SISTEMA ANGLO DE ENSINO
– 6 –
QUESTÃO 43: Resposta A
De acordo com o texto, o nascimento de bebês de mães adolescentes coloca em perigo tanto as mães como os próprios
bebês.
Depreende-se dos trechos:
— “When a girl under 20 has a baby, problems mount for everyone” (l. 16-17)
— “… it can be hard to overcome the stresses of pregnancy and labor on body that hasn’t fi nished developing” (l. 19-20)
— “Her baby also may very well have diffi culty: infants born to teenage mothers are at a higher risk of low birth weight,
prematurity and stillbirth than children…” (l. 23-25)
QUESTÃO 44: Resposta B
O amigo de Jeremy mostra-lhe os pés dizendo: “Mandei tatuar meus pés para parecer que estou usando tênis”.
Para indicar algo que você mandou fazer (e não você mesmo fez) usa-se a estrutura “causative have”, que é a seguinte:
sujeito + have + objeto + Particípio Passado
Portanto, neste caso, temos:
I had my feet tattooed…
QUESTÃO 45: Resposta A
As interações por meio de chats são “uma nova forma de comunicação” pela possibilidade de o enunciador preservar sua
identidade, assumindo um apelido momentâneo (nick). Como não existe qualquer tipo de controle sobre quem são os participantes
das salas de bate-papo, há maior grau de liberdade para se expressarem valores e posicionamentos, favorecendo-se
“o fl uxo da informação em tempo real”.
QUESTÃO 46: Resposta A
O enunciado propõe o uso da 2a pessoa do imperativo no singular:
• sê é a segunda pessoa do singular do imperativo afi rmativo do verbo ser (não é formada conforme a regra geral);
• custa, 2a pessoa do imperativo afi rmativo do verbo custar (provém da mesma pessoa do presente do indicativo, com a
exclusão do s).
• (não te) demores é 2a pessoa do imperativo negativo (conjuga-se como o presente do subjuntivo).
QUESTÃO 47: Resposta E
Para obedecer a correlação de tempos verbais segundo a norma escrita culta, o uso do futuro do subjuntivo na oração condicional
(fi zer) implica o emprego do futuro do presente do indicativo na oração principal (fará).
A palavra “senso” (da mesma família de sentir, sensato, sensível), que possui, entre outros, o sentido de “capacidade de
sentir e/ou apreciar algo”, é a que deve ser empregada na expressão “senso de humor”.
QUESTÃO 48: Resposta D
A palavra baiuca é paroxítona. O “u” tônico é precedido do ditongo “ai”: bai-u-ca. Portanto, levando-se em conta as afi rmações
do primeiro quadrinho, essa palavra sofreu alteração na acentuação. Não existe mais o acento que antes se colocava
nesse “u” tônico.
QUESTÃO 49: Resposta B
Ao dizer “Ninguém sai do 2”, não se pretende afi rmar que no momento em que está sendo proferida a frase ninguém sai do 2
para outro canal. A afi rmação tem extensão mais ampla, ou seja, habitualmente ninguém se desliga do canal 2, em qualquer
momento.
QUESTÃO 50: Resposta B
O uso do pronome ele na função de objeto direto é marca de oralidade, isto é, da língua falada, por oposição à escrita formal.
O mesmo se pode dizer de pra em vez de para.
QUESTÃO 51: Resposta E
I é correto: Pelada, para o pai é um jogo de futebol; para o fi lho, uma mulher nua.
II é correto: Estou indo curtir está indicando uma ação que vai ser realizada logo após a fala do pai: curtir uma pelada ainda
não está acontecendo, vai acontecer.
III é correto: Tanto Querida quanto Paiêêê são palavras usadas para chamar o interlocutor (função do vocativo).
QUESTÃO 52: Resposta A
Pela expressão facial do interlocutor (com os olhos bem abertos e um riso escancarado), não se pode depreender que ele não
tenha entendido o sentido da expressão (crimes de colarinho branco). Não há, pois, ingenuidade, confusão, relação absurda,
nem a frase é ambígua. O que se vê é que ele está fazendo piada para ironizar a notícia.
PROVA GERAL — P-2
TIPO M-3 — 06/2011
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QUESTÃO 53: Resposta C
Dos modernistas brasileiros, Vinicius de Moraes foi o primeiro a compor sonetos autenticamente modernos, renovando essa
antiga e aparentemente exaurida forma fi xa, cultivada por Camões e redescoberta por Arthur Rimbaud e Rainer Maria Rilke.
QUESTÃO 54: Resposta B
No segundo tempo da poesia modernista brasileira, a chamada fase de estabilização, Carlos Drummond de Andrade publicou,
em seu livro A rosa do povo, o poema “A fl or e a náusea”, associando explicitamente a rosa à esperança, à vida e à
poesia. Nos versos de Vinicius de Moraes, “Rosa de Hiroxima”, publicados posteriormente, o signo da rosa assume duplo
sentido. O primeiro, mais evidente no texto, é a associação da imagem da fl or ao formato da bomba atômica segundos após
a explosão — “A rosa hereditária / A rosa radioativa / Estúpida e inválida / A rosa com cirrose” — todos versos de seis sílabas
poéticas que se diferenciam do padrão pentassílabo utilizado no restante do texto. O segundo sentido é o mais tradicional e
fi ca claro no verso “A antirrosa atômica” em que a bomba deixa de ser rosa e passa a ser “antirrosa”, aquela que se opõe e
elimina a esperança, a vida e a poesia. Essa inversão de sentido é responsável por parte da força poética do texto e ocorre
outras vezes no poema, com as palavras “crianças”, “meninas” e “mulheres”, associadas a aspectos ligados à destruição.
QUESTÃO 55: Resposta C
A sinestesia é um procedimento em que se combinam alusões a diferentes sensações em uma só imagem. É o recurso expressivo
construído no verso 8, uma vez que associa a representação visual e olfativa da rosa à temperatura ardente percebida
pelo tato (“cálidas”). Já a aliteração consiste na repetição de fonemas idênticos ou similares, o que se dá entre os sons de
“r” (“rosa”; cirrose”) e “s” (“rosa”; “cirrose”) no verso 15.
QUESTÃO 56: Resposta A
O eu lírico manifesta, diante da passagem irreversível do tempo, uma atitude de surpresa.
QUESTÃO 57: Resposta E
A instauração de uma atmosfera onírica, própria do Surrealismo, se dá por meio da sucessão de fi guras esfumaçadas pelo
sonho, pelo tempo e pelo espaço: o piano longínquo, a mãe na “pré-história” do menino, com asas a lembrar um anjo — uma
fi gura celestial — equilibrando-se no azul do céu. Essa atmosfera é quebrada (ou suplantada) pela ocorrência patética do surpreendente
verso fi nal, cujo corte repentino, de sugestão cinematográfi ca, faz com que um objeto comum, como o “álbum de
retratos”, apresente-se em contexto incomum, dando novo sentido às coisas familiares.
QUESTÃO 58: Resposta D
A poesia de João Cabral de Melo Neto, um tipo “pernambucano, linha-dura”, tem como marcas características a concisão,
fruto de um trabalho consciente, em que procura ser emotivo, sem ser derretido.
QUESTÃO 59: Resposta B
A alternativa B é a única que se contrapõe à analogia entre o ser humano e a cabra, como símbolo de força e resistência,
Desse modo, caracteriza-se o nordestino como um sujeito determinado e valente.
QUESTÃO 60: Resposta B
Guimarães Rosa, autor da terceira geração modernista, aproveitando as sugestões regionalistas da geração anterior, forjou
um estilo próprio baseado na oralidade do sertanejo. Sua obra vai além do mero registro de problemas sócio-político-
-econômicos, pois cria um universo mítico-imaginário centrado em questões metafísicas, fi losófi cas e/ou místicas de caráter
universal: “O sertão é o mundo”.
QUESTÃO 61: Resposta E
Devemos lembrar que, numa população em equilíbrio de Hardy-Weinberg, a frequência dos genótipos é:
AA = p2, Aa = 2pq e aa = q2.
A frequência dos indivíduos que enrolam a língua (alternativa A) não seria de utilidade, já que ela compreenderia tanto genótipos
EE como Ee. Por outro lado, a ocorrência de heterozigose não pode ser detectada diretamente, apenas pela observação
do fenótipo, como propõem as alternativas B e C; além disso, há erro na alternativa C, já que não há heterozigotos que não
enrolem a língua. Levantar os dados propostos pela alternativa D é também inútil, já que ela equivale a somar a população
toda, o que não responde à questão. Já a frequência de indivíduos que não enrolam a língua (ee), que equivale a q2, uma vez
obtida, nos permite obter o valor de q, ou seja, da frequência de e, e em consequência, do gene E.
QUESTÃO 62: Resposta E
Os dados do enunciado permitem estabelecer os seguintes genótipos genéricos:
• Dourado: ee B_ ou ee bb
• Preto: E_ B_
• Marrom: E_ bb
Considerando que na descendência do casal surgiram fi lhotes pretos (Ee Bb), marrons (Ee bb) e dourados (ee Bb e/ou ee bb),
o genótipo dos animais que participaram do cruzamento são: macho ee Bb e fêmea Ee bb. Trata-se de um caso de epistasia
recessiva.
SISTEMA ANGLO DE ENSINO
– 8 –
QUESTÃO 63: Resposta B
O gráfi co I é característico de um caso de herança de um par de genes com dominância incompleta, com uma distribuição
fenotípica 1:2:1. O gráfi co II mostra uma variação contínua dos fenótipos, característica de um caso de herança aditiva (ou
quantitativa), em que vários pares de genes interagem.
QUESTÃO 64: Resposta E
A questão refere-se à Teoria Cromossômica da Herança, proposta por Thomas Hunt Morgan no início do século XX.
QUESTÃO 65: Resposta A
Trata-se de um caso de gene letal dominante em homozigose. Os indivíduos malhados que foram cruzados eram heterozigotos
(Aa × Aa) e geraram prole AA (morreu), Aa, Aa e aa. Assim, percebe-se a sobrevivência de 2 indivíduos malhados (Aa) para
1 de pelagem uniforme (aa). No caso de serem cruzados dois indivíduos de pelagem uniforme (aa), todos os descendentes
terão o mesmo fenótipo dos pais.
QUESTÃO 66: Resposta A
Ao retirar alimento orgânico da planta, o pulgão atua como parasita, enquanto pulgão e bactéria, que se benefi ciam mutuamente,
ilustram um caso de mutualismo clássico.
QUESTÃO 67: Resposta A
Na curva de crescimento populacional representada, a fase III representa o período em que a população atingiu a capacidade
limite do meio, ou seja, o número máximo de indivíduos da população que o meio suporta.
QUESTÃO 68: Resposta D
No esquema, I representa os produtores, II e IV são apenas consumidores primários, enquanto III representa os consumidores
secundários. No caso, V representa consumidores primários (ao se alimentarem de I), secundários (ao se alimentarem de II
e IV) e terciários (ao se alimentarem de III). Portanto, organismos de V são consumidores primários. A alternativa correta, D,
não diz que V são apenas consumidores primários.
QUESTÃO 69: Resposta A
Os insetos possuem corpo dividido em cabeça, tórax e abdômen, três pares de patas e um par de antenas; aracnídeos possuem
o corpo dividido em cefalotórax, e abdômen, quatro pares de patas e não possuem antenas; crustáceos possuem o
corpo dividido em cefalotórax e abdômen, cinco pares de patas torácicas e dois pares de antenas; quilópodes possuem o
corpo dividido em cabeça e tronco, um par de patas em cada segmento do tronco e um par de antenas; diplópodes possuem
o corpo dividido em cabeça e tronco, dois pares de patas em cada segmento do tronco e um par de antenas.
QUESTÃO 70: Resposta C
Nos esquemas, os números indicam:
I: gás carbônico;
II: oxigênio;
III: fi xação biológica de nitrogênio (N2);
IV: nitrifi cação;
V: desnitrifi cação.
QUESTÃO 71: Resposta D
De M = 2
3
log E
E0
, temos:
3M
2
= log10
E
E0
E
E0
= 10
3M
2 ∴ E = E0 ⋅ 101,5M
Com M = 9, temos E9 = E0 ⋅ 1013,5
Com M = 7, temos E7 = E0 ⋅ 1010,5
E9
E7
= 1013,5
1010,5
E9
E7
= 1013,5 – 10,5 = 103 = 1000
PROVA GERAL — P-2
TIPO M-3 — 06/2011
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QUESTÃO 72: Resposta A
Com b 0 e b 1, temos: logb(x – c) ∈ IR ⇔ x – c 0.
Portanto o domínio da função é {x ∈ IR: x c}.
Do gráfi co, podemos concluir que o domínio é {x ∈ IR: x 1}.
Logo, c = 1 e f(x) = logb(x – 1).
Como o ponto P(9, 3) pertence ao gráfi co, temos f(9) = 3, ou seja, logb(9 – 1) = 3.
Temos b3 = 8 e, portanto, b = 2.
b + c = 2 + 1 = 3
QUESTÃO 73: Resposta B
As inequações a seguir são equivalentes entre si.
0,52x – 3 8
(2–1)2x – 3 23
2–2x + 3 23
–2x + 3 3
–2x 0
x 0
O conjunto solução da inequação é {x ∈ IR: x 0}.
QUESTÃO 74: Resposta D
x + yi – (x – yi) – i(x + yi) = 3 + i
2yi – ix – yi2 = 3 + i
y + (2y – x)i = 3 + i
Igualando:
123
y = 3
2y – x = 1
Substituindo:
2 ⋅ 3 – x = 1 ∴ x = 5
Assim:
z = 5 + 3i
QUESTÃO 75: Resposta B
sen 3 ⋅ (arcsen 1
2
+ arccos 1
2 ) = sen[3 ⋅ (30º + 60º)]
= sen270º
= –1
QUESTÃO 76: Resposta A
u ⋅ v
w
= 4 ⋅ (cos140º + isen140º)
2 ⋅ (cos20º + isen20º)
= 2 ⋅ (cos120º + isen120º)
= 2 ⋅ (–cos60º + isen60º)
= 2 ⋅ (– 1
2
+ i 3
2 )
= –1 + i 3
SISTEMA ANGLO DE ENSINO
– 10 –
QUESTÃO 77: Resposta A
A(5, 1)
0(0, 0)
P(x, y)
AP = 3 ⋅ (PO)
(x – 5)2 + (y – 1)2 = 3 ⋅ (x – 0)2 + (y – 0)2
(x – 5)2 + (y – 1)2 = 9 ⋅ (x2 + y2)
Desenvolvendo, temos:
8x2 + 8y2 + 10x + 2y – 26 = 0, ou seja,
4x2 + 4y2 + 5x + y – 13 = 0
QUESTÃO 78: Resposta D
Como x e y são reais, e a soma de seus quadrados é zero, então x = 0 e y = 0.
Portanto temos o ponto (0, 0).
QUESTÃO 79: Resposta C
4
4
C
(x – 4)2 + (y – 4)2 = 16
123
C(4, 4)
r = 4
A reta de equação y = x passa pelo centro da circunferência.
Temos:
(I) y x → pontos da reta y = x e acima dela.
(II) (x – 4)2 + (y – 4)2 16 → pontos da circunferência:
(x – 4)2 + (y – 4)2 = 16
e interiores a ela.
Área = 1
2
⋅ π ⋅ 42 = 8π
QUESTÃO 80: Resposta B
Pontos de intersecção da reta 2x + y – 8 = 0 com os eixos coordenados:
x = 0 → 2 ⋅ 0 + y – 8 = 0 ∴ y = 8
y = 0 → 2 ⋅ x + 0 – 8 = 0 ∴ x = 4
2x + y – 8 0 ∴ y –2x + 8.
Logo, pontos da reta y = –2x + 8 é abaixo dela.
x 0
y 0
y –2x + 8
14243

y
8
0 4
Área = 1
2
⋅ 4 ⋅ 8 = 16
PROVA GERAL — P-2
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QUESTÃO 81: Resposta E
Considerando-se que a mola é ideal, que não há atritos nem resistência do ar a considerar, as únicas forças que realizam
trabalho são o peso e a força elástica, que são conservativas.
Logo, o sistema é conservativo.
A propriedade dos sistemas conservativos é:
A energia mecânica é constante.
Portanto, sendo A a posição inicial do corpo em repouso apoiado na mola deformada, B uma situação qualquer na qual o
corpo está apoiado no plano horizontal mas sem contato com a mola e C o ponto mais alto:
εmecA = εmecB = εmecC
Tomando-se o referencial para energia potencial no plano horizontal que passa por A, as energias potenciais gravitacionais,
tanto do ponto A como do ponto B, são nulas.
Logo
εmecA = εpot elástica = 1
2
kx2 (1)
εmecB = εcinética = 1
2
mv2 (2)
εmecC
= εpot gravitacional = mgh (3)
Igualando-se (1) e (3), vem:
1
2
kx2 = mgh
Obtemos:
h = 1,25m
QUESTÃO 82: Resposta D
Como a pista é circular e a velocidade do carro tem módulo constante, o movimento é circular e uniforme. Dessa forma, a
aceleração tangencial do corpo é nula e a aceleração centrípeta tem módulo constante.
Assim, a aceleração do corpo tem módulo constante, direção radial e aponta para o ponto C.
QUESTÃO 83: Resposta A
No intervalo de tempo compreendido entre os instantes 0 e t1 o movimento é acelerado, a aceleração é a favor do movimento
(para a direita) o que só acontece no esquema c.
No intervalo de tempo compreendido entre os instantes t1 e t2 o movimento é retilíneo uniforme, a aceleração é nula, a resultante
é nula, o que só acontece no esquema b.
No intervalo de tempo compreendido entre os instantes t2 e t3 o movimento é retardado, a aceleração é contra o movimento
(para a esquerda) o que só acontece no esquema a.
Portanto, a única afi rmação correta é a A.
QUESTÃO 84: Resposta B
Na fi gura a seguir são indicadas as forças que agem no braço, exceto a força aplicada no ponto O.
D
d
O
F
Mg
30º
Como a barra deve estar em equilíbrio, o momento da força F em relação ao ponto O deve ter a mesma intensidade que o
momento da força aplicada na ponta do braço:
F ⋅ cos30º ⋅ d = M ⋅ g ⋅ D
F ⋅ 0,86 ⋅ 0,6 = 430 ⋅ 10 ⋅ 2,4
F = 20000N
SISTEMA ANGLO DE ENSINO
– 12 –
QUESTÃO 85: Resposta C
Numa posição genérica qualquer, a resultante normal (ou centrípeta) apresenta as seguintes características:
• Está dirigida para o centro da curva (ponto O)
• Tem intensidade mv2
raio
.
m
􀁥
T
Py Px
P
Logo:
T – Py = mv2
L
T = Py + mv2
L
A medida que θ (no intervalo 0 θ 90º) aumenta:
• Py aumenta
• A velocidade aumenta
Como a expressão que relaciona as grandezas não é de 1o grau, concluímos:
• Que a função que relaciona T com θ é crescente no intervalo 0 a 90º.
• Que o gráfi co não pode ser uma reta.
Portanto, a única alternativa que apresenta essas duas características é a C.
QUESTÃO 86: Resposta D
O F
+
vF = –20m/s
fap = (vS + vO
vS + vF) ⋅ fR
vS = 340m/s
vO = 0
vF = –20m/s
fap = (340 + 0
340 – 20) ⋅ 640
fap = 680Hz
QUESTÃO 87: Resposta D
I. Correta.
De A para B, ocorre uma aproximação da fonte sonora e o observador. O som percebido apresenta frequência superior à
frequência real.
II. Correta.
De C para D, ocorre afastamento entre a fonte e o observador. O som percebido é mais grave que o som real, ou seja, com
comprimento de onda maior que o valor real.
III. Correta.
No trecho de B para C, a distância entre a fonte e o observador permanece constante. Logo, não ocorre o efeito Doppler.
QUESTÃO 88: Resposta D
Na condição de equilíbrio, o vetor campo elétrico é nulo no interior de um condutor.
QUESTÃO 89: Resposta C
v = k ⋅ Q
R
= 9 ⋅ 109 ⋅ 2 ⋅ 10–6
3 ⋅ 10–2 = 6 ⋅ 105V
QUESTÃO 90: Resposta E
Q = C ⋅ U
10–6 = 10–9 ⋅ U
U = 103V = 1000V

domingo, 5 de junho de 2011

PATRONO JOSÉ DE ANCHIETA







 
 09 de Junho
Dia Nacional de Anchieta foi criado oficialmente pelo decreto federal no 55.588, de 18/01/1965, e sancionado pela lei no 5.196, de 24/12/1966.
Por Sandra Pinho , historiadora e professora.

A data 9 de Junho de 1597 marca o falecimento, em Reritiba (Espírito Santo), de um homem religioso que dedicou a vida ao próximo, seguiu e divulgou os ensinamentos cristãos de maneira exemplar. Por seu trabalho dirigido à catequese, à educação e à fundação de hospitais e por muitos serviços prestados à população, José de Anchieta recebeu dos historiadores o título de Apóstolo do Brasil, inclusive foi beatificado pelo papa João Paulo II, em 1980.
Porém, tudo começou em 19 de março (dia de São José) de 1534 em São Cristóvão de Laguna, na ilha espanhola de Tenerife, localizada no arquipélago das Canárias onde nasceu José de Anchieta. Filho de família nobre, o pai: João de Lopes de Anchieta e a mãe, Mência Dias de Clavijo y Llarena. Aos 17 anos de vida foi enviado para estudar Humanidades em Coimbra (Portugal) aos cuidados de um amigo da família Inigo de Loyola (Inácio de Loiola, fundador da Companhia de Jesus).
Em 1553 acompanhando os jesuítas, na fase da Expansão Marítima e no contexto da Reforma Religiosa na Europa, chegou ao Brasil em 13 de julho. Estava com 19 anos, teve uma vida simples e dedicada a ensinar a mensagem cristã aos índios e “brasileiros” da colônia portuguesa. Podem-se perceber, tais características do seu cotidiano pelo trecho da Carta de Anchieta enviada ao amigo e incentivador Inácio de Loyola, em 1554:
"Aqui fizemos uma casinha pequena de palha, e a porta estreita de cana. As camas são redes que os índios costuram; os cobertores, o fogo, para o qual, acabada a lição à tarde, vamos buscar lenha no mato e a trazemos às costas, para passarmos a noite. A roupa é pouca e pobre, sem meias ou sapato, de pano de algodão... A comida vem dos índios, que nos dão alguma esmola de farinha e algumas vezes, mas raramente, alguns peixinhos do rio e mais raramente ainda, alguma caça do mato."
A curiosidade dos nativos, movidos pela novidade, colocou-os em contato com o cristianismo ao se aproximarem de José de Anchieta. Os índios repetiam as orações em português, eram batizados e catequizados. Havia também colonos portugueses (enviados para as capitânias com Duarte da Costa) e a casinha tornou-se um local mais amplo um “colégio”. Mais precisamente Planalto do Piratininga em São Paulo que em 25 de Janeiro de 1554 o padre Manuel da Nóbrega celebrou a primeira Missa, acompanhado por José de Anchieta.
José de Anchieta possuía uma habilidade lingüística impressionante: "...Era destro em quatro línguas: portuguesa, castelhana, latina e brasílica, e em todas elas traduziu em romances pios, com muita graça e delicadeza, as cantigas profanas que então andavam em uso..."Trecho do livro Chronica da Companhia de Jesus do estado do Brasil de Simão de Vasconcellos, S.J. - 1663
Sobre sua trajetória como pacificador há um episódio na Revolta dos Tamoios, em 1563. Estava sob a condição de refém dos nativos, junto com o padre Manuel da Nóbrega, usou do conhecimento do idioma dos tamoios e promoveu a conciliação entre ambas as partes (portugueses e nativos). Por terem arriscado as próprias vidas, os padres foram considerados emissários da paz. Durante o período de cárcere Anchieta escreveu, na areia da praia de Iperuí (hoje Iperoig), um poema à Virgem Maria, com mais de quatro mil versos. Memorizou-os e transcreveu-os, depois do fim do conflito. Segue-se um trecho do referido poema:
"Da Virgem Santa Maria Mãe De Deus".
Dedicatória da obra:
Eis, ó mãe toda santa, o que outrora eu em verso
te prometi com voto, entre o gentio adverso.
Enquanto ao cru Tamoio abrandei co'a presença,
e tratei, qual refém, a obra da paz suspensa,
teu favor me acolheu com afeto tão caro
que alma e corpo guardou, sem culpa, teu amparo.

A inspirações de Deus, almejei mil cansaços,
cruelmente expirar, preso por duros laços.
Mas minh'ânsia sofreu a repulsa irrisória,
porque só os heróis compete tanta glória!

(ANCHIETA, José de, S.J, pe.. Poema da bem aventurada mãe de Deus. Petrópolis: Loyola.v.2. p.253).
"Oú tubixá katú
mamó suí nde reká,
nde pópe imeengatú.
Aroporaséi serú
xe abé, xe anametá."
Tradução:
"Veio cacique valente
de longe a te procurar
e às tuas mãos se entregar.
Também trago meu parente
para comigo dançar
Poema do Padre José de Anchieta escrito da língua tupi - "Oú Tubixá Katú"
Alguns cargos e funções que Anchieta teve:
·         1570 reitor do Colégio do Rio de Janeiro.
·         1574 em São Vicente iniciou a catequese dos tapuias.
·         1577 foi nomeado provincial dos jesuítas no Brasil, cargo que exerceu até 1588. Visitou os colégios de Olinda, Reritiba (hoje Anchieta no Espírito Santo), Rio de Janeiro, Santos, São Vicente, Itanhaém e São Paulo. Foi nomeado Superior do Colégio da Vila de Vitória e de quatro aldeias.
·         1595 escreveu Arte da gramática da língua mais usada na costa do Brasil, a primeira gramática do Tupi - Guarani. Os seus métodos de ensino foram adotados durante muitos anos nas escolas dos jesuítas brasileiros.

Fontes :
http://www.brasilescola.com.br acesso: 07/05/2011 14h

HISTÓRIA : REIS DE PORTUGAL


HIST. - Reis de Portugal


1ª Dinastia (Afonsina)

Imagem
Nome
Cognome
Nascimento / Morte
Factos do reinado
O Conquistador / O Fundador
1108 - 1185
Foi o primeiro rei de Portugal e conquistou território até Lisboa e Alentejo.
Reinou entre 1143 e 1185.
D. Sancho I
O Povoador
1154 - 1211
Conquistou Silves e passou a chamar-se «Rei de Portugal e dos Algarves».
Reinou entre 1185 e 1211.
D. Afonso II
O Gordo
1185 - 1223
Convoca as primeiras cortes portuguesas, em Coimbra (1211).
Reinou entre 1211 e 1223.
D. Sancho II
O Capelo
1209 - 1248
Não teve descendência, pelo que o reino passou para o irmão.
Reinou entre 1223 e 1248.
D. Afonso III
O Bolonhês
1210 - 1279
Manda efectuar Inquirições Gerais (1258) - reduz abusos do clero e nobreza.
Reinou entre 1248 e 1279.
O Lavrador
1261 - 1325
Incentivou o comércio, a cultura, a agricultura e mandou plantar o pinhal de Leiria.
Reinou entre 1279 e 1325.
D. Afonso IV
O Bravo
1290 - 1357
Tomou medidas muito polémicas e chamou toda a justiça do reino para as suas mãos.
Reinou entre 1325 e 1357.
O Justiceiro / O Cruel (Cru)
1320 - 1367
Vingou a morte de D. Inês de Castro.
Reinou entre 1357 e 1367 com uma enorme prosperidade económica.
D. Fernando
O Formoso
1345 - 1383
Gerou conflitos com Castela que levaram à crise de 1383/1385.
Reinou entre 1367 e 1383.



2ª Dinastia (de Avis)

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Nome
Cognome
Nascimento / Morte
Factos do reinado
D. João I
O de Boa Memória
1357 - 1433
Aos seus filhos é chamada a «Ínclita Geração» por todos serem muito cultos.
Reinou entre 1385 e 1433.
D. Duarte
O Eloquente
1391 - 1438
Escreveu vários livros.
Irmão do Infante D. Henrique, é consigo que se inicia o Período das Descobertas.
Reinou entre 1433 e 1438.
D. Afonso V
O Africano
1432 - 1481
Fez várias expedições em África, iniciando a exploração da Costa Ocidental Africana.
Reinou entre 1438 e 1481.
D. João II
O Príncipe Perfeito
1455 - 1495
Assina o Tratado de Tordesilhas que divide o Mundo em dois (1494).
Não deixa descendência.
Reinou entre 1481 e 1495.
D. Manuel
O Venturoso
1469 - 1521
Primo de D. João II.
É durante o seu reinado que se atinge o auge dos Desbrimentos.
Reinou entre 1495 e 1521.
D. João III
O Piedoso
1502 - 1557
Herda do pai um imenso império espalhado pelos quatro cantos do mundo.
Todos os seus filhos morreram.
Reinou entre 1521 e 1557.
D. Sebastião
O Desejado
1554 - 1578
Neto de D. João III (desejava-se o seu nascimento).
Desapareceu na Batalha de Alcácer-Quibir.
Reinou entre 1557 e 1578.
D. Henrique
O Casto
1512 - 1580
Filho de D. Manuel.
Tio-avô de D. Sebastião.
Sendo Cardeal e já muito velho, não deixou descendência.
Reinou entre 1578 e 1580.
D. António
O Prior do Crato
1521 - 1595
Neto de D. Manuel.
Reinou apenas um mês em 1580.
Portugal é invadido por D. Filipe II de Espanha.



3ª Dinastia (Filipina)

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Nome
Cognome
Nascimento / Morte
Factos do reinado
Filipe I
O Prudente
1527 - 1598
Compromete-se a manter Portugal independente.
Os territórios ultramarinos são deixados ao abandono.
Reinou entre 1580 e 1598.
Filipe II
O Pio
1578 - 1621
É durante o seu reinado que se estabelece o mito de que D. Sebastião voltaria um dia para reinar em Portugal.
Reinou entre 1598 e 1621.
Filipe III
O Grande
1605 - 1665
Toma várias medidas que causam a Restauração da Independência.
Reinou entre 1621 e 1640.



4ª Dinastia (de Bragança)

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Nome
Cognome
Nascimento / Morte
Factos do reinado
D. João IV
1604 - 1656
Trineto de D. Manuel I.
Voltou a defender os interesses ultramarinos.
Reinou entre 1640 e 1656.
D. Afonso VI
O Vitorioso
1643 - 1683
Travaram-se várias lutas contra Espanha para consolidar a independência portuguesa.
Reinou entre 1656 e 1683.
D. Pedro II
O Pacífico
1648 - 1706
Assina um tratado de paz com Espanha pondo fim à Guerra da Restauração.
Assina o Tratado de Methwen com Inglaterra.
Reinou entre 1683 e 1706.
D. João V
O Magnânimo
1689 - 1750
São descobertas minas de ouro e pedras preciosas no Brasil.
Manda construir o Aqueduto das Águas Livres e o Convento de Mafra.
Reinou entre 1706 e 1750.
D. José
O Reformador
1714 - 1777
Indicou como 1º Ministro o Marquês de Pombal, iniciando uma política de Absolutismo.
É abolida a escravatura.
Só teve filhas.
Reinou entre 1750 e 1777.
D. Maria I
A Piedosa (Pia) / A Viradeira
1734 - 1816
1ª rainha governante.
Demite o Marquês de Pombal.
Enlouquece em 1791 depois da morte do marido (D. Pedro III) e do filho mais velho.
Reinou entre 1777 e 1816.
D. João VI
O Clemente
1767 - 1826
Espanha conquista Olivença.
Tropas de Napoleão invadem Portugal, a corte foge para o Brasil e em 1825 reconhece a sua independência.
Reinou entre 1816 e 1826.
D. Pedro IV
O Rei Soldado
1798 - 1834
Proclama a Independência do Brasil (1822), tornando-se seu Imperador.
Nomeia o irmão D. Miguel como regente.
Reinou entre 1826 e 1828.
D. Miguel
O Absoluto
1802 - 1866
Filho de D. João VI e irmão de D. Pedro IV, consegue ser rei.
Defende o regime absolutista.
Reinou entre 1828 e 1834.
D. Maria II
A Educadora
1819 - 1853
Teve 11 filhos.
A instrução primária torna-se obrigatória e gratuita.
O seu marido foi D. Fernando II.
Reinou entre 1834 e 1853.
D. Pedro V
O Esperançoso
1837 - 1861
Inaugurou o 1º caminho-de-ferro, entre Lisboa e o Carregado.
Introduziu o sistema métrico em Portugal.
Não deixa descendência.
Reinou entre 1853 e 1861.
D. Luís
O Popular
1838 - 1889
Irmão de D. Pedro V.
Participa na delineação do Mapa Cor-de-Rosa em África.
Nascem vários partidos políticos diferentes.
Reinou entre 1861 e 1889.
D. Carlos
O Diplomata
1863 - 1908
Durante o seu reinado o Partido Republicano ganha muita força.
É assassindo ao mesmo tempo que o filho mais velho.
Reinou entre 1889 e 1908.
D. Manuel II
O Patriota
1889 - 1932
Tenta manter a estabilidade com o Partido Republicano, mas não consegue.
Dá-se a Implantação da República.
Reinou entre 1908 e 1910.